Sem a eletricidade seria difícil produzir calor ou luz, fazer funcionar uma variedade de aparelhos e equipamentos que nos rodeiam no dia-a-dia. A Eletricidade é um fluxo de elétrons que parte de um ponto de potencial mais alto (mais elétrons) até o de menor potencial (menos elétrons).
Eletricidade Estática É uma eletricidade que não se movimenta.
É produzida ao se provocar atrito entre dois objetos como
pente plástico + blusa de lã – eletricidade estática – atrai o papel = carga +
Eletricidade em Movimento
A eletricidade em movimento se desloca de um lugar para outro, ou seja, ela corre pelos fios do mesmo jeito que a água corre numa mangueira formando o que definimos por corrente elétrica.A corrente elétrica é um fluxo de elétrons que circula por um condutor (fios metálicos ou corpo humano) quando entre eles existe uma diferença de potencial.
A corrente elétrica foi gerada pela primeira vez por Michel Faraday em 1831.
Utilizou um ímã e uma mola de arame que criava a corrente elétrica. Isto levou à invenção do dínamo.
Dínamos
São usados para gerar quase toda eletricidade de que necessitamos.
Exemplo:
O movimento das rodas de uma bicicleta faz um ímã girar dentro de uma mola de arame e a eletricidade, correndo pelo arame, acende as luzes da lanterna.
A energia das usinas elétricas
A maior parte da eletricidade que utilizamos em nossas casas, escolas, fábricas e lojas é produzida em usinas elétricas.
A Energia das Pilhas A primeira pilha foi feita em 1800 por um cientista italiano, Alessandro Volta.
A pilha voltaica funciona como um “sanduíche” onde a capa é feita de zinco; no interior existe um bastão de carbono semelhante a um grafite de lápis grosso e uma pasta química entre o carbono e a parede de zinco.
Os produtos químicos da pilha produzem eletricidade. Estes produtos vão se desgastando a medida que a eletricidade vai sendo extraída da pilha.
A eletricidade só pode se movimentar em uma direção e é conduzida através de fios de um ponto a outro.
Condutores e isolantes
Condutores | Isolantes | |
Passagem de corrente | Permite | Não permite |
Função | Transportar a eletricidade | Impedir que a eletricidade se espalhe |
Resistência | Maior | Menor |
Materiais | Metais (prata, cobre, ouro, alumínio | Plásticos, cerâmica, borracha, madeira |
Forças Magnéticas no Organismo Humano
As forças magnéticas atravessam os diversos tipos de materiais, assim como o ser humano.
Líquidos intersticiais
Estas forças formam um campo elétrico de baixa potência no organismo humano.
Os estímulos elétricos sob a forma de impulsos nervosos são encontrados na maioria dos animais e enviam mensagens para diferentes partes do corpo.
No homem, essas mensagens viajam por uma rede de células nervosas que ligam os órgãos da visão, da audição, do olfato, do paladar e do tato ao cérebro.
O cérebro envia e recebe constantemente mensagens elétricas quando reage a informações sobre as condições do meio interno e externo do corpo.
Eletromagnetismo
É a propriedade que a energia elétrica tem de produzir um campo magnético ao redor do condutor por onde passa uma corrente elétrica.
O eletromagnetismo também pode ser a capacidade que a energia elétrica tem de gerar uma corrente de eletrons sobre o condutor que é submetido a um campo magnético.
Se o condutor se encontra enrolado sobre si mesmo em forma de bobina este efeito do campo magnético é multiplicado, que é como se usa na prática.
Galvanismo ou Corrente Galvânica
Composição da Matéria Viva
A matéria viva é constituída por células, tecidos e líquidos que contém dissolvidos diversas substâncias e elementos químicos sob a forma de íons, moléculas e de partículas em suspensão com carga elétrica.
A célula por sua vez, está repleta de dissoluções em seu interior e rodeada de dissoluções em seu exterior ocorrendo o mesmo em outros tecidos.
Em resumo, a matéria viva é composta por dissoluções separadas por membranas mais ou menos permeáveis que criam gradientes entre as proporções das diferentes dissoluções existentes, como:
- pressão osmótica
- pressão oncótica
- diferença de potencial elétrico
- nível de polarização
Estes desequilíbrios produzem constantemente reações químicas, novos diferenciais elétricos e intercâmbio de íons uma vez que é necessário reequilibrar os diferenciais elétricos ou químicos cumprindo leis metabólicas.
Já sabemos que em uma dissolução, os íons (partículas com carga elétrica) se dispersam pelo meio e se associam com outros próximos devido as cargas elétricas existentes entre eles (atraindo-os, repelindo-os ou orientando-os).
O que ocorre quando os íons são submetidos a uma força elétrica maior que a de seus íons vizinhos?
Ocorre migração dos íons através dos líquidos em direção à força elétrica que os atrai ou os repele (de polaridade diferente à dos íons ocorre atração e da mesma polaridade ocorre afastamento).
Este fenômeno recebe o nome de eletrólise, que é aproveitado para produzir uma série de efeitos no organismo.
No organismo humano existem muitas dissoluções que estão separadas do exterior pela grande membrana que é a pele, tais como:
- plasma sanguíneo
- líquido intersticial
- líquidos intracelulares
- líquido cefalorraquidiano
- líquido sinovial
- sucos gástricos
- urina
- hormônios
O corpo humano é uma dissolução que além dos complexos proteicos, contém fundamentalmente:
- sais
- ácidos
- bases
Estas substâncias podem chegar a ser dissociadas quimicamente ao serem submetidas a uma corrente de fluxo constante, sem trocas de polaridade e superior às forças iônicas e moleculares. É o que ocorre na corrente contínua ou galvânica.
Este fenômeno faz com que a matéria viva se comporte como um condutor se segunda ordem (onde há trocas químicas) ao contrário do que ocorre nos condutores de primeira ordem (não manifestam trocas químicas) como nos metais.